É um livro que já li muitas vezes, mas esta é, novamente, a primeira vez que o leio. Entre cada leitura, é um paralelepípedo de folhas de papel marcadas a tinta. Quando o abro, muda de natureza. As marcas de tinta tornam-se fluxos de ideias, sons interiores, memórias. Mas o eu que lê, jamais é o mesmo. A natureza do livro, sequer. É sempre um tripleto, tal natureza: livro, leitor, tempo. Sempre irreplicável.
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