13.1.23

continuação

merece continuação, a minudência anterior. há aquela história de shakira e de gerardo piqué, que eu fiquei a conhecer durante o café, porque a elegantérrima senhora do par em frente a estava a escutar no telefone, em volume sonoro suficiente para chegar à minha mesa. afastando-se da tensão, o parceiro do par andava de um lado para o outro com o filho ao colo, três anos de traquinice em cabelos cor de espiga. no pulôver do pai, estampada uma bicicleta que parecia criada à medida do petiz. foi ao colo do pai que o filho chegou, como foi ao colo do pai que esteve em todo tempo da espera pelo almoço. regressando a shakira e piqué, é a história de uma guerra pública. nem todas o são. há também guerras privadas. são as mais temíveis.