2.1.23

hiper

ausente do teclado por uns dias, descubro que sobre ele as mãos me congelam. congelar é força de expressão, mas as ideias, como as rolhas, precisam de ímpeto hiperbólico. já o coração, pelo ditado, estará mais quente. não tenho forma de medir. precisava de um termómetro adequado mas suspeito que, no meu caso, também ele sofreria de hipérboles crónicas (ou vice-versa).

7 comentários:

  1. Destreinou, é o que é. Ora vá lá aquecer as falanges que isso passa. "Mãos frias, coração quente, amor para sempre"; é hiperbólico, sim senhor.

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    1. É como andar de bicicleta, bea. Ainda que se falhe a primeira pedalada, as seguintes saem como se os pedais fossem extensão dos pés.

      Boa semana.

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  2. Sempre elegantemente exagerado, caro Xilre! :-)

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  3. ...Melhor dizendo: até quando exagera, o Xilre não perde a elegância.

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  4. Tudo platónico, claro.
    Bom dia, Xilre.

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    1. Tétiq!

      No sentido de que as mãos estavam frias como se tivessem estado na caverna (sem o calor da alegoria).

      Bom dia e bom ano.

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