Foi antes do casal beijoqueiro se sentar a duas mesas de distância. O cavalheiro da mesa ao lado recebeu as castanhas de São Martinho conjuntamente com o café e ofereceu-mas. Mas não gosta? perguntei eu. Gosto, mas agora, já depois de ter comido, não sei, não vão bem. O meu almoço ainda não tinha chegado, aceitei, provei. O restaurante é conhecido pelo peixe, grelha que serve para salmonete, serve para castanhas. As que me foram generosamente cedidas saberiam algures entre a salema e o robalo de mar. Nada de viveiro: já que tomaram o gosto, que assumam a origem do dito no seu mais genuíno. Como o casal a duas mesas de distância: de gosto tão tomado, até as entradas lhes sobraram.
Ora, quem quer saber o gosto das castanhas quando há um casal beijoqueiro por perto? Faz-nos sorrir e acreditar no amor!
ResponderEliminarBoa noite, Xil, e um beijinho.
Mas as castanhas piscícolas foram, de facto, uma novidade absoluta no São Martinho (ou face a qualquer efeméride).
EliminarBom fim-de-semana, Maria Eu