A melhor raia do ano, à data de meio de novembro, degusto-a, ao rés do verde, em Penela. Bem diz o ditado: quem quer mar, avia-se na serra. E, se não diz, devia dizer.
Obrigada, Maria. As tostas são sempre uma boa ideia, especialmente quando se segue o instinto e não as rotas tradicionais. Quem sabe a raia até se surpreenda com a companhia – há prazeres que prosperam no improviso.
Por mais que leia ao rés do verde, entendo, erradamente, na soleira dos verdes, mesmo sabendo que a região demarcada fica muito mais para cima. No entanto Sr.Xilre, talvez não fosse mal com a raia.
Entender “ao rés do verde” como “na soleira dos verdes” não é um erro, é antes uma licença poética. Afinal, quem degusta não precisa de mapas rigorosos, mas de horizontes largos. A raia, por sua vez, agradece o cuidado das palavras e a imaginação da mesa.
E pode saber-se como foi confeccionada a raia?! Parece que não, mas também interessa, seja junto à serra ou não. Agora vou ali actualizar a geografia que Penela é lá para cima não sei onde. Um abraço
Cara bea, A raia grelhada revelou-se no ponto certo, macia e suculenta, realçada por um toque de coentros frescos e azeite. Acompanhavam-na batatas assadas com casca, delicadamente perfumadas por cebola caramelizada, e grelos salteados com feijão branco e broa, num jogo equilibrado de texturas e sabores. Um achado. Boa tarde de sábado.
Cara CC, As dúvidas, por vezes, são como a raia alhada: um misto de sabor e mistério. Se Olhão sugere mar e tradição, este desvio por Penela reinventou caminhos. Talvez seja isso que torna a viagem interessante — nunca sabemos ao certo onde o paladar nos levará. Boa tarde de sábado.
E, depois da raia, umas tostas com queijo da serra. 🙃
ResponderEliminarBoas degustações, Xilre.
Obrigada, Maria. As tostas são sempre uma boa ideia, especialmente quando se segue o instinto e não as rotas tradicionais. Quem sabe a raia até se surpreenda com a companhia – há prazeres que prosperam no improviso.
EliminarPor mais que leia ao rés do verde, entendo, erradamente, na soleira dos verdes, mesmo sabendo que a região demarcada fica muito mais para cima.
ResponderEliminarNo entanto Sr.Xilre, talvez não fosse mal com a raia.
Entender “ao rés do verde” como “na soleira dos verdes” não é um erro, é antes uma licença poética. Afinal, quem degusta não precisa de mapas rigorosos, mas de horizontes largos. A raia, por sua vez, agradece o cuidado das palavras e a imaginação da mesa.
EliminarE pode saber-se como foi confeccionada a raia?! Parece que não, mas também interessa, seja junto à serra ou não. Agora vou ali actualizar a geografia que Penela é lá para cima não sei onde.
ResponderEliminarUm abraço
Cara bea,
EliminarA raia grelhada revelou-se no ponto certo, macia e suculenta, realçada por um toque de coentros frescos e azeite. Acompanhavam-na batatas assadas com casca, delicadamente perfumadas por cebola caramelizada, e grelos salteados com feijão branco e broa, num jogo equilibrado de texturas e sabores. Um achado.
Boa tarde de sábado.
Sr. Xilre...fico com dúvidas. Talvez tenha o coração preso na raia alhada de Olhão:)
ResponderEliminarCara CC,
EliminarAs dúvidas, por vezes, são como a raia alhada: um misto de sabor e mistério. Se Olhão sugere mar e tradição, este desvio por Penela reinventou caminhos. Talvez seja isso que torna a viagem interessante — nunca sabemos ao certo onde o paladar nos levará.
Boa tarde de sábado.