11.1.23

malhas

passei de pão para queijo e nem notei diferença no sabor, tal era a simbiose entre ambos. por palavras outras, nas sanduiches de leitura, malhas que livros eletrónicos tecem, continuei a ler livro, diferente pensando estar a ler o mesmo e durante meia página não notei. e um era de ficção, o outro de psicologia positiva. o de ficção, era da negativa. creio que se anularam, o resultado deu neutro, como a minha atenção, ou a inconsequência desta minudência, passe a dupla aliteração.

11 comentários:

  1. Não o imaginava a ler livros de psicologia positiva...vá lá que a ficção compensou:) Afinal isso de fazer sanduíches é um bom método de construir equilíbrio(s), ainda vai "escola".

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    1. Martin Seligman poderia ser o psicólogo de que a deprimida protagonista do livro de ficção em causa precisava: o que ele dizia, aplicar-se-ia tão bem ao problema dela...

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    2. Ui, para equilibrar com a douta psicologia, essa ficção só pode ser muito tosca...

      Reitero o retiro.Affe!

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    3. Já fui de castigo para a mesa do canto e prometo não sair de lá até regressar a Dostoiévsky...

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  2. Quando uma pessoa pensa que já viu tudo, surgem-nos surpresas assim, de sopetão, ( será que também isto pode ser uma aliteração?) coisas que nunca esperamos ver... Mr. Xilre, o profissional da leitura intensiva, passar de um livro para outro sem se aperceber que eram temas distintos?
    Por muito que me custe dizê-lo, e só eu sei quanto - nem Deus que é Deus sabe - tenho que admitir: O Xilre está mesmo a precisar de umas férias na herdade de J. Eustáquio de Andrada! E, por consequência, dos cuidados da melíflua Orchidée... 😒

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  3. cuidado com a distracção.

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  4. Para não cair nas malhas, traiçoeiras, das leituras electrónicas, é que eu só leio livros que possa cheirar e folhear.
    Se acaso já aqui tiver vindo, fica esta linha como apendice ao já dito.
    Fique bem.

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  5. A sua evasão não se deixou invadir. Bela vitória.

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    1. Lá diz o ditado: evasão que se evade à invasão...

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