há algo de sagrado no fio que se desfaz
como se cada rasgo sussurrasse um adeus
o tecido guarda, em silêncio, as histórias
que não precisaram de voz para viver
um nó escondido, um ponto ausente
traçam a anatomia de uma perda invisível
e na fragilidade, encontra a força —
uma memória que não ousa render-se
Os seus poemas estão a ganhar universalidade, Xilre.
ResponderEliminarObrigado, bea — talvez o universo encontre caminho nos versos, sem pressa nem permissão.
EliminarEstão cada vez mais sublimes.
ResponderEliminarObrigado, CC — o olhar perspicaz encontra sempre o que as palavras mal almejam dizer.
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