há algo de sagrado no fio que se desfaz
como se cada rasgo sussurrasse um adeus
o tecido guarda, em silêncio, as histórias
que não precisaram de voz para viver
um nó escondido, um ponto ausente
traçam a anatomia de uma perda invisível
e na fragilidade, encontra a força —
uma memória que não ousa render-se
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