Em caderno de apontamentos de trabalho com mais de dez anos descubro, do nada, uma receita de hummus. Não sei o que admirar mais: se o facto de não ter qualquer recordação das circunstâncias em que surgiu, se uma belíssima ideia que lá encontrei e que eu, por esquecimento acerca de tal tesouro, desperdicei inglórios anos, até provar — e como no verão não faço hummus, corro o risco de chegar ao outono e me ter esquecido, e num ápice passar outra década e não experimentar, oh tragédia, hummus com hortelã, que é disso que se trata, nem menos, leitora.
São assim os caderninhos de escrevinhar...o meu problema maior é quando encontro nomes e respetivos telefones e já nem me lembro quem são...hummus é muito bom, até no Verão:)
ResponderEliminarCara CC,
EliminarCada vez mais o meu problema é encontrar gente que me cumprimenta muito bem, como se me conhecesse de longa data e eu... nada...
E é verdade, já o comi em terras quentes (que é de onde ele vem) e soube-me bem. Já eu fazer no verão, o espírito não puxa nesse sentido...
E partilhar, hein? 🙃
ResponderEliminarBoa noite, Xil.
Assim que tenha a certeza de que a receita não me deixa ficar mal, partilharei. Um dia bom, Maria 🌄
EliminarE cá punha já a receita na porta do frigorífico. Por causa das moscas. Hummus é coisa que nunca me entrou em casa. Vemo-nos, por vezes, no supermercado.
ResponderEliminarAh, pois... esse hummus de supermercado: eu também o vejo, cumprimento de longe...
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