2.11.22

Sartre

As multidões são como água. Há quem nade numa multidão como portador de guelras, que delas extrai oxigénio e vida. Não eu. No meio de um magote senti que o oxigénio me estava a ser roubado por cada um dos que, de olhos brilhantes de entusiasmo pela modernidade, se cruzavam comigo. A vida, recuperei-a quando cruzei a porta de saída. Sartre enganou-se. Os outros não são um inferno. Basta-lhes serem um dilúvio.

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