25.1.23

acaso

enquanto olho para as estantes, reparo que “papiers collés” de georges perros foram parar, pelas artes do acaso, entre “escrever” e “pensar”, de vergílio ferreira. os “papiers” são notas soltas e reflexões, não distantes do que vergílio ferreira escreveu, precisamente, naqueles dois livros. como que a confirmar o dito acima, abro um dos primeiro dos três volumes de georges perros, e aparece de imediato uma nota sobre sartre, autor de quem vergílio ferreira prefaciou a edição portuguesa de “o existencialismo é um humanismo”. as artes do acaso, lá está, juntaram-nos aqui na estante. encostando o ouvido, talvez os ouça a conversar baixinho.

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