Na mesa ao lado, a discretíssima octogenária vai dando tempo para o gelo derreter no seu gin tonic. Na mesa atrás, os dois eloquentes quarentões discutem monocastas frente a cálices das ditas. Às onze e trinta de um plácido domingo, olho para a chávena fumegante e para o pastel de nata pousados na minha mesa e questiono-me sobre se haverá alguma tendência que me esteja a escapar no que ao café da manhã se refere.
Com ou sem álcool fico feliz por este não ser mais um blogue que acaba. Volte mais vezes, faz-nos falta.
ResponderEliminarMuito obrigado, CC. Isto de escrever o que a vida nos vai oferecendo acaba sempre por vir à superfície, mesmo em tempos em que somos puxados para outras prioridades. A escrita sabe sempre tornar-se premente. Bom final de domingo, boa semana.
EliminarOs seus companheiros de café, já estavam - certamente - nos aperitivos do almoço. Onze e meia, Xilre.
ResponderEliminarGosto em lê-lo. Como já alguém disse ali em cima, perde-se muita gente pelo caminho. Dá-lhes a morte súbita da palavra neste mundo de comunicação digital. É a vida.
Muito obrigado, bea
Eliminar(Muitas vezes pergunto-me: onde escreverão agora os que foram ficando pelo caminho? Tantas saudades de ler alguns deles).
Bom fim-de-semana, bea
Boa tarde!
ResponderEliminarAs senhoras têm razão, é um gosto sabê-lo de volta.
Cumprimentos, sô Xilre :)
Embora tardiamente, aqui estou a agradecer e a retribuir os cumprimentos, nn
EliminarCurto, quase cheio, abatanado, sem princípio, não sei qual a tendência de momento; sei que a empregada desabava que qualquer dia há mais maneiras de tirar bicas que de cozinhar bacalhau. Bom regresso.
ResponderEliminarMuito obrigado. E se nos reportarmos aos hábitos italianos, a variedade é tanta que creio que o sabor do café se perde pelo caminho...
Eliminar