Comecei ontem a despedir-me de dois mil e vinte e três, o que dará uma despedida de três dias. “Despedidas longas, entristecem-me tanto”, diz a canção. Relativamente a este ano, abra-se exceção. Tem de ser longa, para ficar bem encerrado. Dele, não queremos sequela, nem segunda temporada. Um dois mil e vinte e três já está avonde, diria Tia Rosa, essa pragmática, essa gastrónoma da língua portuguesa.