Está desta altura, por aqui, diz Dona Yara, e coloca a mão direita ao nível do ombro. Está no segundo ano, viu? Sete anos já, reforça, com aquela fala dela que veio de lá do equador. E há sete anos que por aqui se falou pela primeira vez de Pequena Soraia, e até parece que foi, não ontem, mas há dois, vá, três dias. O senhor me viu com ela na barriga, depois no carrinho e agora, já ela está assim, recorda Dona, com a mão marcando a altura de Pequena, mas inclinada para cima, a subir. Pequena Soraia virá a ser maior que Dona Yara, tenho a certeza. E depois, que lhe iremos chamar: Grande Soraia? Fica como exercício para a leitora pensar em casa, que os dias, fora de portas, vão frios de resfriar o pensamento.
Depois perde o diminutivo. É a Soraia. E haverá, talvez, quem lhe chame sereia.
ResponderEliminarGosto em lê-lo, Xilre
Não me tinha lembrado de sereia, mas sim, é uma alcunha com boa onda.
EliminarObrigado, bea 🌹
Yara é bem mais bonito, há casos em que o nome da avó devia prevalecer...
ResponderEliminarE não se dá o caso de que, muitas vezes, ao ouvirmos o nome, quase imaginamos a quem ele pertence? A mim, acontece-me amiúde...
EliminarHá quanto tempo, não sabia notícias nem de D. Yara nem da pequena Soraya que, espero, venha a ser Soraya "A grande" e que dê muito orgulho a sua mãe :)
ResponderEliminarBoa noite, sô Xilre
Verdade, têm andado desaparecidas daqui, mas apenas por falta de eu ter tido notícias delas. Felizmente, Dona Yara reapareceu...
EliminarUma tarde feliz, nn