No café de Dona Laurinda, os fados de Alfredo Marceneiro saem, impolutos e sentidos, de uma coluna camuflada num dos tachos bem areados, pendentes da prateleira azul, na parede.
Dona Laurinda, que tem bela mão para os petiscos, tem estes gostos musicais muito virados a tempos idos. Mas o facto é que o música combina com o que por lá ela serve -- e daí ninguém por ali estranhar da música sair, afinal, do tacho bem areado.
Eu, não é por nada, mas Alfredo Marceneiro a sair-me de dentro de um tacho pendurado num café... soava-me a anedota.
ResponderEliminarDona Laurinda, que tem bela mão para os petiscos, tem estes gostos musicais muito virados a tempos idos. Mas o facto é que o música combina com o que por lá ela serve -- e daí ninguém por ali estranhar da música sair, afinal, do tacho bem areado.
EliminarFosse a Dona Laurinda mais modernaça e o som do fado sairia por trás da airfryer! 😁😁
ResponderEliminarBoa noite, Xilre.
Suspeito que será por isso que relegou os tachos para a parede da sala do café: a cozinha deve ter bimbys e airfrayers 😁
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