Franze o sobrolho e diz-me, na língua cá deles, como se procurasse as palavras mais suaves entre uma extensa lista de palavras temíveis:— Ah, eles lá são mais fechados, nós aqui mais abertos.
A primeira interlocutora na cidade onde acabo de chegar, aproveita para aferroar a cidade de onde venho, cinquenta quilómetros abaixo, sinal de que entre cidades vizinhas a maledicência é um laço de união universal.
E não pensa o Xilre que pode mesmo suceder tal, uns serem mais abertos e outros mais fechados? Ou só reparou que a senhora espetou o ferrão na sua cidade? Se só nos unirmos pela diferença...
ResponderEliminarHá outros sinais: uns subtis — outros, até, em forma de graffitis nas paredes. A rivalidade não tem quartel.
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