O mundo precisava, a cada passo, de uma Dona Laurinda, como a da minha peixaria, que quando eu olho para um dos peixes que sabe não corresponderem ao padrão para me manter como freguês assíduo, faz aquele sorriso franco lá dela e me diz, baixinho: «Não quer escolher antes outro?»
Diria que é um sortudo por ter caído em graça junto da D. Laurinda...mas imagine os outros:)
ResponderEliminarUma espécie do solidariedade implícita entre as gentes do mar… 🌊😊
EliminarA minha D. Laurinda (já não pertence a este mundo) pegava noutro e dizia, "ó filha, olhe para isto, tenho aqui este peixe tão bom" e eu sabia que escolhera mal.
ResponderEliminarHoje, as Laurindas da peixaria foram quase minhas alunas, conheço-as desde crianças e atendem à minha idade, nunca me enganaram; limito-me a nomear o peixe e deixo-as escolher. Que se note, também já sou mais sábia, sei se o artigo não é fresco.
Bom fim-de-semana, Xilre
Também não me saio mal, mas Dona Laurinda sabe o historial que eu não sei. Aplica-se a antiga máxima de só saber do convento quem lá está dentro…
Eliminar