No sábado, no centro de Lisboa, enquanto saboreava as minhas sopas de cação, a mesa à esquerda debatia o tarot com a seriedade de quem busca sentido onde ele nunca esteve. Do lado direito, um grupo feminino de cante alentejano decidiu brindar os comensais com ‘O Passarinho Cantou, às Quatro da Madrugada'. Entre as cartas e o cante, pensei que, talvez, naquele restaurante, só as sopas estivessem — realmente — no lugar devido.
Sem comentários:
Enviar um comentário