O corpo cede, mas a mente ainda vigia.
O tempo, outrora ponte, agora estreita-se,
um fio de areia sem regresso.
Os rostos passam em silêncio,
memórias e vozes confundem-se.
Roma, Buenos Aires, os que nunca viu
mas a quem falou,
os que esperaram respostas
e os que apenas pediram
que alguém os escutasse.
A dor já não importa.
A fé nunca foi certeza,
mas um caminho que se aceita andar.
Ele fecha os olhos.
Não pergunta, não teme.
Se Deus o chamar,
responderá apenas pelo nome
que sempre foi seu.