6.10.24

inventário

“a saudade é um animal que se alimenta de silêncios não partilhados”

— Elias Ocampo, ‘O Inventário da Ausência’

4 comentários:

  1. Não sei descrever a saudade e ignoro se se alimenta de silêncios não partilhados. Mas isto sei: não havendo meios de saciá-la, altera o olhar do saudoso.

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    1. Acho que a saudade é resistente a qualquer descrição, na verdade.

      Bom fim de semana, bea.

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  2. Tenho saudades dos meus mortos mais recentes. Curiosamente é das suas palavras que sinto falta, dos telefonemas, dos cafés, das trivialidades. Mas a ideia dos silêncios é bonita porque partilhar o silêncio é cumplicidade, quando podemos estar em silêncio com alguém é porque já atingimos o grau da intimidade.

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    1. Uma definição que li algures dizia mesmo que é o estágio em que o silêncio não causa embaraço.

      Bom fim de semana, CC.

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