Telefona-me Prima Vaz a dar nota que Pequena Gabriela já anda, para preocupação da avó (“Os cantos das mesas!”), júbilo dos pais e olhar indiferente de Mano Ricardo. Expedita, Pequena Gabriela nem gatinhou. Aprendeu a deslocar-se semi-sentada, com uma perna dobrada debaixo do corpo e a outra a servir de propulsor. Daí a andar, foi um passo, literalmente. “A small step for a man”, diria o astronauta. “A big step for a little girl”, retorquiria eu, caso alguém tivesse interesse em tal cotejo.
A maioria das crianças com que contactei deslocavam-se assim, como pequena Gabriela, que ora anda. Talvez não com a graça de Leanor pela verdura, mas bem capaz de ir fermosa e não segura.
ResponderEliminarBoa tarde, Xilre
Sim, movem-se com esse destreza incerta — talvez sem a graça madura de Leanor, mas com o encanto de quem ainda não teme o passo em falso.
EliminarBoa noite, bea