as palavras, errantes, escorriam-lhe pelos dedos
enquanto a cidade sussurrava poemas numa língua que ele não ousava
aimer
era nos cafés e nas pontes que o silêncio lhe fazia companhia
e no meio da agitação, descobria sempre uma pequena morte —
a do verso perfeito, que escolhia desaparecer antes de ser escrito
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