Ao nómada digital que, sentado na mesa ao lado na padaria que também serve cafés, tinha montado computador elevado, teclado, rato, tabuleta sofisticada, tudo pela módica quantia de um copo de água com rodela de limão e que, não fora isto bastante, ainda cantarolava em voz alta o que os auscultadores lhe debitavam nos ouvidos, só tenho a dizer isto: É que os que aturam desafinados, também têm coração.
Nada tenho contra esse desafinado bem disposto. Mas já reparei que todos desafinamos se cantarmos de auscultadores. Julgo que eles pensam estar em sintonia com o que ouvem, consequência de não se ouvirem a si mesmos. Simpatizo com esses desafinados. Divertem-me. E de certeza que estão na boa, pois se cantam (ou julgam)...
ResponderEliminarOh, no espaço de uma pastelaria de bairro, um desafinado assim não passa incógnito...
EliminarSó lhe digo que: Nem lhe digo nem lhe conto. Haja coração :)
ResponderEliminarMais coração, menos audição :-)
EliminarAinda na desafinação?!
ResponderEliminarQuase um mês em desafinação :-) Boa semana, bea.
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