Não me deixes sem que a terra me reconheça, ou que as pedras guardem o meu eco. Dá-me um nome que as raízes possam guardar,
onde o vento me encontre — sem me perder. Permite que eu seja mais do que passagem.
E o que somos nós todos, Xilre, senão alguém que passa. Alguns deixam obra feita, durarão um pouco mais. Ou não. Mas a estes que somos, corpóreos e terrenos, nada vale além da passagem. Vestígios, se os deixarmos não o saberemos. Não obstante a beleza da sua prosa poética.
E o que somos nós todos, Xilre, senão alguém que passa. Alguns deixam obra feita, durarão um pouco mais. Ou não. Mas a estes que somos, corpóreos e terrenos, nada vale além da passagem. Vestígios, se os deixarmos não o saberemos.
ResponderEliminarNão obstante a beleza da sua prosa poética.
Se somos só vestígios, que ao menos saibamos deixar o tipo certo de pegadas — daquelas que o vento hesita em apagar.
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