É Senhor Jorge, quando me entrega o café no fim do almoço, que me põe a par das novidades do mundo literário. Por exemplo, se lá tivesse ido almoçar ontem, teria sido testemunha de uma grande transferência, como aquelas dos futebóis, mas nisto das casas de livros. Também fico a saber quem está convalescente e quem está pujante. Pelo cardápio de Senhor Jorge passam negócios, relações, obras decadentes, estrelas emergentes. De tudo, Senhor Jorge sabe, naquele omnisciência onde o restaurador rivaliza com o divino.
No fundo, não sei se vou ao restaurante de Senhor Jorge por causa da caldeirada, se antes — e creio que sei a resposta — pelo “bouillon de culture*”.
(*) Bernard Pivot que me perdoe, lá no Olimpo onde se encontrará, decerto.
Ah, que sorte teres um Sr. Jorge para variares do CM do outro pouso!
ResponderEliminarBeijinhos, Xilre. 🙂
Cada qual no seu extremo deste rectângulo à beira-plantado
EliminarBom sábado, Maria Eu
Dá para ver que é um assíduo de cafés e restaurantes, Xilre.
ResponderEliminarBom fim de semana
Onde se sirva bom café, lá estou eu
EliminarBom fim de semana, bea