E, por um qualquer milagre, talvez o do retorno do Sol a marcar a rebelião do verão contra o outono que se lhe vai arrimando, o insinuante, nesta tarde de sábado o Mosteiro dos Jerónimos apresentava-se assim, desnudo de multidões e feliz de estar finalmente em sossego a contemplar o Tejo.
Tão velho o pobre. Não há mãos que o alindem ou apenas lhe lavem a cara. Mas creio piamente que esteja farto de turistas e não turistas, formigas que lhe impedem o bem estar da contemplação.
ResponderEliminarBom domingo, Xilre
O Mosteiro dos Jerónimos talvez já tenha perdido a paciência para o constante vaivém de turistas que mais parecem formigas inquietas.Talvez prefira o silêncio à multidão, o vento a acariciar-lhe as fachadas em vez de selfies e passos apressados. Quem sabe, no meio de tudo isto, apenas peça uma trégua, uma pausa para respirar e ser visto com a calma que merece.
EliminarBom domingo, bea