O senhor Xilre asbstém-se de comentar por decoro, eu não - imperdoável! Num país onde a melhor trindade que conheço encontra-se mergulhada na tríade dos espíritos engarrafados - Touriga nacional, Touriga franca e Tinta roriz - o que o seu comensal epicurista fez foi estragar o bacalhau e o leite. Tenha um bom dia, é sempre um gosto.
Caro Joaquim, concordo: a sua trindade merecia altar próprio; aqui limitei-me a registar, com espanto sereno, a heresia da mesa ao lado. E muito obrigado pelas palavras gentis.
Cara CC, exatamente: o bacalhau é amiúde companheiro de jornada do leite; o que surpreende não é o par, é a forma pública como a chávena reclama protagonismo. :)
E lembrou muito bem: aprecio mais o Robert Plant tardio do que o Robert Plant a quem as pombas pousavam na mão e sou, também por algum motivo, fã dos Tiny Desk Concerts da NPR. Muito grato!
:))) Xilre, o que nos parece mal é para outros um bem. Fiquemo-nos pelos recipientes.
ResponderEliminarBom Dia!
Cara bea, tem razão: por vezes o melhor é mesmo admirar o cobre e a porcelana e deixar a química dos sabores entregue ao destino.
EliminarO senhor Xilre asbstém-se de comentar por decoro, eu não - imperdoável!
ResponderEliminarNum país onde a melhor trindade que conheço encontra-se mergulhada na tríade dos espíritos engarrafados - Touriga nacional, Touriga franca e Tinta roriz - o que o seu comensal epicurista fez foi estragar o bacalhau e o leite.
Tenha um bom dia, é sempre um gosto.
Caro Joaquim, concordo: a sua trindade merecia altar próprio; aqui limitei-me a registar, com espanto sereno, a heresia da mesa ao lado.
EliminarE muito obrigado pelas palavras gentis.
Diria o meu pai - bacalhau à Brás é bom, meia de leite é bom... cá dentro ficam bem também 😊
ResponderEliminarE diria muito bem: a diplomacia digestiva costuma ser mais generosa do que a estética gastronómica.
EliminarOlhe que há muitas receitas em que o bacalhau se envolve em leite e há esse género que não aprecio chamado bacalhau com natas:)))
ResponderEliminarCara CC, exatamente: o bacalhau é amiúde companheiro de jornada do leite; o que surpreende não é o par, é a forma pública como a chávena reclama protagonismo. :)
EliminarEu acompanho com água, o que dizem ser sacrilégio...
ResponderEliminarAgora, com meia de leite, é bem melhor um croissant!
Bom dia, caro Xilre!
A água nunca é sacrilégio; e estou de acordo: a meia de leite foi criada a pensar no croissant, não no fiel amigo.
EliminarUma tarde luminosa, Maria Eu.
Então?!... Cansa deparar com o epicurista. Emperrou?!
ResponderEliminarCara bea, não emperrou: está apenas em marinada lenta. A escrita por vezes exige tempo para (re)tomar sabor...
EliminarLembrou-me, vá-se lá saber porquê, que poderia gostar:
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=gHL5ApOqMQc
E lembrou muito bem: aprecio mais o Robert Plant tardio do que o Robert Plant a quem as pombas pousavam na mão e sou, também por algum motivo, fã dos Tiny Desk Concerts da NPR.
EliminarMuito grato!